Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
1.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 45(10): e609-e619, 2023 Oct.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37944928

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the clinicopathological significance and prognosis of the expression of the anterior gradient 3 (AGR3) protein in women with breast cancer. DATA SOURCES: The PubMed, CINAHL, EMBASE, Scopus, and Web of Science databases were searched for studies published in English and without restrictions regarding the year of publication. The search terms were: breast cancer AND anterior gradient 3 OR AGR3 expression. STUDY SELECTION: We included observational or interventional studies, studies on AGR3 protein expression by immunohistochemistry, and studies on invasive breast cancer. Case reports, studies with animals, and reviews were excluded. In total, 4 studies were included, containing 713 cases of breast cancer. DATA COLLECTION: Data were extracted on clinicopathological characteristics and survival. A meta-analysis of the prevalence of AGR3 expression was performed according to the clinicopathological characteristics, hazard ratios (HRs), and overall survival and disease-free survival. DATA SYNTHESIS: The expression of AGR3 was found in 62% of the cases, and it was associated with histological grade II, positivity of estrogen and progesterone receptors, low expression of ki67, recurrence or distant metastasis, and lumen subtypes. In patients with low and intermediate histological grades, AGR3 expression was associated with worse overall survival (HR: 2.39; 95% confidence interval [95%CI]: 0.628-4.159; p = 0.008) and worse disease-free survival (HR: 3.856; 95%CI: 1.026-6.686; p = 0.008). CONCLUSION: The AGR3 protein may be a biomarker for the early detection of breast cancer and predict prognosis in luminal subtypes. In addition, in patients with low and intermediate histological grades, AGR3 protein expression may indicate an unfavorable prognosis in relation to survival.


OBJETIVO: Investigar o significado clinicopatológico e prognóstico da expressão da proteína anterior gradient 3 (AGR3) em mulheres com câncer de mama. FONTES DE DADOS: Utilizamos as bases de dados PubMed, CINAHL, EMBASE, Scopus e Web of Science para pesquisar estudos em inglês, sem restrições quanto ao ano de publicação. Os termos buscados foram: breast cancer AND anterior gradient 3 OR AGR3 expression. SELEçãO DOS ESTUDOS: Foram incluídos estudos observacionais ou intervencionais, estudos sobre a expressão da proteína AGR3 por imuno-histoquímica, e estudos sobre câncer de mama invasivo. Excluíram-se relatos de casos, estudos com animais e revisões. Quatro estudos foram selecionados, que continham 713 casos de câncer de mama. COLETA DE DADOS: Foram extraídos dados relativos a características clinicopatológicas e sobrevida. A metanálise da prevalência da expressão de AGR3 foi realizada conforme as características clinicopatológicas, razões de risco (RRs) e sobrevida global (SG) e sobrevida livre de doença (SLD). SíNTESE DOS DADOS: Encontrou-se expressão de AGR3 em 62% dos casos, que se associou com grau histológico II, positividade de receptores de estrogênio e progesterona, baixa expressão de ki67, recorrência ou metástase à distância e subtipos luminais. Em pacientes com graus histológicos baixo e intermediário, a expressão de AGR3 conferiu pior SG (RR: 2,39; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,628­4,159; p = 0,008) e pior SLD (RR: 3,856; IC95%: 1,026­6,686; p = 0,008). CONCLUSãO: A AGR3 pode ser um biomarcador para a detecção precoce do câncer de mama e predizer o prognóstico em subtipos luminais. Em graus histológicos baixo e intermediário, a expressão da proteína AGR3 pode indicar um prognóstico desfavorável em relação à sobrevida.


Assuntos
Neoplasias da Mama , Animais , Humanos , Feminino , Neoplasias da Mama/patologia , Prognóstico , Detecção Precoce de Câncer , Intervalo Livre de Doença , Receptores de Progesterona/metabolismo , Proteínas de Transporte , Proteínas de Neoplasias
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(10): 609-619, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1529886

RESUMO

Abstract Objective To investigate the clinicopathological significance and prognosis of the expression of the anterior gradient 3 (AGR3) protein in women with breast cancer. Data Sources The PubMed, CINAHL, EMBASE, Scopus, and Web of Science databases were searched for studies published in English and without restrictions regarding the year of publication. The search terms were: breast cancer AND anterior gradient 3 OR AGR3 expression. Study Selection We included observational or interventional studies, studies on AGR3 protein expression by immunohistochemistry, and studies on invasive breast cancer. Case reports, studies with animals, and reviews were excluded. In total, 4 studies were included, containing 713 cases of breast cancer. Data Collection Data were extracted on clinicopathological characteristics and survival. A meta-analysis of the prevalence of AGR3 expression was performed according to the clinicopathological characteristics, hazard ratios (HRs), and overall survival and disease-free survival. Data Synthesis The expression of AGR3 was found in 62% of the cases, and it was associated with histological grade II, positivity of estrogen and progesterone receptors, low expression of ki67, recurrence or distant metastasis, and lumen subtypes. In patients with low and intermediate histological grades, AGR3 expression was associated with worse overall survival (HR: 2.39; 95% confidence interval [95%CI]: 0.628-4.159; p= 0.008) and worse disease-free survival (HR: 3.856; 95%CI: 1.026-6.686; p= 0.008). Conclusion The AGR3 protein may be a biomarker for the early detection of breast cancer and predict prognosis in luminal subtypes. In addition, in patients with low and intermediate histological grades, AGR3 protein expression may indicate an unfavorable prognosis in relation to survival.


Resumo Objetivo Investigar o significado clinicopatológico e prognóstico da expressão da proteína anterior gradient 3 (AGR3) em mulheres com câncer de mama. Fontes de Dados Utilizamos as bases de dados PubMed, CINAHL, EMBASE, Scopus e Web of Science para pesquisar estudos em inglês, sem restrições quanto ao ano de publicação. Os termos buscados foram: breast cancer AND anterior gradient 3 OR AGR3 expression. Seleção dos Estudos Foram incluídos estudos observacionais ou intervencionais, estudos sobre a expressão da proteína AGR3 por imuno-histoquímica, e estudos sobre câncer de mama invasivo. Excluíram-se relatos de casos, estudos com animais e revisões. Quatro estudos foram selecionados, que continham 713 casos de câncer de mama. Coleta de Dados Foram extraídos dados relativos a características clinicopatológicas e sobrevida. A metanálise da prevalência da expressão de AGR3 foi realizada conforme as características clinicopatológicas, razões de risco (RRs) e sobrevida global (SG) e sobrevida livre de doença (SLD). Síntese dos Dados Encontrou-se expressão de AGR3 em 62% dos casos, que se associou com grau histológico II, positividade de receptores de estrogênio e progesterona, baixa expressão de ki67, recorrência ou metástase à distância e subtipos luminais. Em pacientes com graus histológicos baixo e intermediário, a expressão de AGR3 conferiu pior SG (RR: 2,39; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,628-4,159; p= 0,008) e pior SLD (RR: 3,856; IC95%: 1,026-6,686; p= 0,008). Conclusão A AGR3 pode ser um biomarcador para a detecção precoce do câncer de mama e predizer o prognóstico em subtipos luminais. Em graus histológicos baixo e intermediário, a expressão da proteína AGR3 pode indicar um prognóstico desfavorável em relação à sobrevida.


Assuntos
Humanos , Feminino , Prognóstico , Sobrevida , Neoplasias da Mama , Imuno-Histoquímica
3.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 42(4): 188-193, 2020 Apr.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32330960

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the frequency of structural congenital anomalies (CAs) in the midwest of Brazil and its association with maternal risk factors. METHODS: This was a prospective, observational, case-control study based on a hospital population. Pregnant women attended at a fetal medicine service in Brazil were analyzed in the period from October 2014 to February 2016.A total of 357 pregnant women were included, 223 of whom had fetuses with structural anomalies (group case), and 134 of whom had structurally normal fetuses (control group). The clinical history was made previous to prenatal consultation, and the diagnosis of the structural CA was performed through ultrasound. RESULTS: A frequency of 64.27% (n = 223) of pregnant women with fetuses with structural anomalies was observed. The most frequent structural CAs were those of the central nervous system (30.94%), followed by anomalies of the genitourinary system (23.80%), and, finally, by multiple CAs (16.60%). The background of previous children with CAs (odds ratio [OR]: 3.85; p = 0.022), family history (OR: 6.03; p = < 0.001), and consanguinity between the progenitors (OR: 4.43; p = 0.034) influenced the occurrence of structural CA. CONCLUSION: The most frequent CAs are those of the central nervous system, followed by those of the genitourinary system, and then multiple anomalies. The maternal risk factors that may have influenced the occurrence of structural CA were previous children with CA, family history, and consanguinity among the parents.


OBJETIVO: Avaliar a frequência de anomalias congênitas (ACs) estruturais no centro-oeste brasileiro e a associação com fatores de risco maternos. MéTODOS: Estudo prospectivo, observacional, caso-controle, baseado em uma população hospitalar. Foram analisadas gestantes atendidas em um serviço de medicina fetal no Brasil, no período de outubro de 2014 a fevereiro de 2016. Foram analisadas 357 gestantes, dentre as quais 223 tiveram fetos com ACs estruturais (grupo controle) e 134 tiveram fetos estruturalmente normais (grupo controle). A história clínica foi feita antes da consulta de pré-natal, e o diagnóstico da AC estrutural foi realizado por ultrassonografia. RESULTADOS: Observou-se uma frequência de 64,27% (n = 223) de gestantes com fetos com ACs estruturais. As ACs estruturais mais frequentes foram as do sistema nervoso central (30,94%), seguidas das anomalias do sistema gênito-urinário (23,80%), e, por fim, das ACs múltiplas (16,60%). Antecedentes de crianças com AC (razão de probabiliade [RP]: 3,85; p = 0,022), antecedentes familiares (RP: 6,03; p = < 0,001), e consanguinidade entre os grupos progenitores (RP: 4,43; p = 0,034) influenciaram a ocorrência de AC estrutural. CONCLUSãO: As ACs mais frequentes foram as do sistema nervoso central, as do sistema gênito-urinário, e as ACs múltiplas. Os fatores de risco maternos que podem ter influenciado a ocorrência de AC estrutural foram antecedentes de crianças com AC, história familiar, e a consanguinidade entre os pais.


Assuntos
Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Feminino , Feto/diagnóstico por imagem , Humanos , Gravidez , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Ultrassonografia Pré-Natal , Adulto Jovem
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(4): 188-193, Apr. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137822

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the frequency of structural congenital anomalies (CAs) in the midwest of Brazil and its association with maternal risk factors. Methods This was a prospective, observational, case-control study based on a hospital population. Pregnant women attended at a fetal medicine service in Brazil were analyzed in the period from October 2014 to February 2016.A total of 357 pregnant women were included, 223 of whom had fetuses with structural anomalies (group case), and 134 of whom had structurally normal fetuses (control group). The clinical history was made previous to prenatal consultation, and the diagnosis of the structural CA was performed through ultrasound. Results A frequency of 64.27% (n = 223) of pregnant women with fetuses with structural anomalies was observed. The most frequent structural CAs were those of the central nervous system (30.94%), followed by anomalies of the genitourinary system (23.80%), and, finally, by multiple CAs (16.60%). The background of previous children with CAs (odds ratio [OR]: 3.85; p = 0.022), family history (OR: 6.03; p = < 0.001), and consanguinity between the progenitors (OR: 4.43; p = 0.034) influenced the occurrence of structural CA. Conclusion The most frequent CAs are those of the central nervous system, followed by those of the genitourinary system, and then multiple anomalies. The maternal risk factors that may have influenced the occurrence of structural CA were previous children with CA, family history, and consanguinity among the parents.


Resumo Objetivo Avaliar a frequência de anomalias congênitas (ACs) estruturais no centro-oeste brasileiro e a associação com fatores de risco maternos. Métodos Estudo prospectivo, observacional, caso-controle, baseado em uma população hospitalar. Foram analisadas gestantes atendidas em um serviço de medicina fetal no Brasil, no período de outubro de 2014 a fevereiro de 2016. Foram analisadas 357 gestantes, dentre as quais 223 tiveram fetos com ACs estruturais (grupo controle) e 134 tiveram fetos estruturalmente normais (grupo controle). A história clínica foi feita antes da consulta de pré-natal, e o diagnóstico da AC estrutural foi realizado por ultrassonografia. Resultados Observou-se uma frequência de 64,27% (n = 223) de gestantes com fetos com ACs estruturais. As ACs estruturais mais frequentes foram as do sistema nervoso central (30,94%), seguidas das anomalias do sistema gênito-urinário (23,80%), e, por fim, das ACs múltiplas (16,60%). Antecedentes de crianças com AC (razão de probabiliade [RP]: 3,85; p = 0,022), antecedentes familiares (RP: 6,03; p = < 0,001), e consanguinidade entre os grupos progenitores (RP: 4,43; p = 0,034) influenciaram a ocorrência de AC estrutural. Conclusão As ACs mais frequentes foram as do sistema nervoso central, as do sistema gênito-urinário, e as ACs múltiplas. Os fatores de risco maternos que podem ter influenciado a ocorrência de AC estrutural foram antecedentes de crianças com AC, história familiar, e a consanguinidade entre os pais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Ultrassonografia Pré-Natal , Feto/diagnóstico por imagem
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(5): 280-290, May 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013619

RESUMO

Abstract Objective To evaluate and compare the prevalence of structural congenital anomalies (CAs) according to maternal body mass index (BMI). Methods The present cross-sectional study involved pregnant women with fetuses diagnosed with structural CAs through morphological ultrasonography between November 2014 and January 2016. The nutritional status of the pregnant women was classified according to the gross value of the body mass index. The pregnant women were categorized into four groups: low weight, adequate weight, overweight, and obesity. Statistical analysis was performed using Stata/SE version 12.0 (Stata Corporation, College Station, TX), with values of p ≤ 0.05 considered statistically significant. Results A total of 223 pregnant women had fetuses diagnosed with CAs. The prevalence of structural CAs in pregnant women with lowweight was of 20.18%, of 43.50% in pregnant women with adequate weight, of 22.87% in pregnant women with overweight, and of 13.45% in pregnant women with obesity. The prevalence of central nervous system (CNS) anomalies and of genitourinary systemanomalieswas high for the four groups of pregnant women. A positive association was observed between multiple anomalies in pregnant women with adequate weight (prevalence ratio [PR] = 1.65; p ≤ 0.004) and between anomalies of the lymphatic system in obese pregnant women (PR = 4.04, p ≤ 0.000). Conclusion The prevalence of CNS and genitourinary systemanomalies was high in all of the BMI categories. Obese pregnancies were associated with lymphatic system anomalies. Therefore, screening and identification of the risk factors for CAs are important, regardless of the maternal BMI. Our findings reinforce the importance of discussing with pregnant women maternal nutrition and its effect on fetal development and on neonatal outcome.


Resumo Objetivo Avaliar e comparar a prevalência de anomalias congênitas (ACs) estruturais de acordo com o índice de massa corporal (IMC) materno. Métodos Estudo transversal envolvendo gestantes com fetos diagnosticados com ACs estruturais por ultrassonografia morfológica entre novembro de 2014 e janeiro de 2016. O estado nutricional das gestantes foi classificado de acordo como valor bruto do índice de massa corporal. As gestantes foram categorizadas em quatro grupos: baixo peso, peso adequado, sobrepeso e obesidade. A análise estatística foi realizada no programa Stata/SE versão 12.0 (Stata Corporation, College Station, TX), comvalores de p ≤ 0,05 considerados estatisticamente significantes. Resultados Um total de 223 gestantes tiveram fetos diagnosticados com ACs. A prevalência de AC estrutural emgestantes combaixo peso foi de 20,18%, emgestantes com peso adequado foi de 43,50%, em gestantes com sobrepeso foi de 22,87%, e em gestantes com obesidade foi de 13,45%. A prevalência de anomalias do sistema nervoso central (SNC) e do sistema geniturinário foi alta para os quatro grupos. Observou-se associação positiva entre múltiplas anomalias em gestantes com peso adequado (razão de prevalência [RP] = 1,65; p ≤ 0,004) e entre anomalias do sistema linfático em gestantes obesas (RP = 4,04, p ≤ 0,000). Conclusão A prevalência das anomalias do SNC e do sistema geniturinário foi alta em todas as categorias de IMC. Gestantes obesas foram associadas a anomalias do sistema linfático. Portanto, o rastreamento e a identificação dos fatores de risco para as AC são importantes, independentemente do IMC materno. Nossos achados reforçam a importância de discutir com gestantes sobre a nutrição materna e seu efeito no desenvolvimento fetal e no desfecho neonatal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Adulto Jovem , Complicações na Gravidez , Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Obesidade , Anormalidades Congênitas/etiologia , Anormalidades Congênitas/diagnóstico por imagem , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Ultrassonografia Pré-Natal , Centros de Saúde Materno-Infantil
6.
Femina ; 47(5): 307-316, 31 maio 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1046522

RESUMO

Atualmente o número de pessoas afetadas pelo diabetes mellitus (DM) está aumentando, principalmente devido ao aumento do envelhecimento populacional e de comorbidades como obesidade e hipertensão. Para o ano de 2030, é estimado que o DM seja a sétima doença mais prevalente e a sétima causa de morte no mundo. O DM pré-gestacional (DMPG) e o DM gestacional (DMG) podem causar danos ao desenvolvimento fetal e à saúde materna. O objetivo do presente estudo foi analisar a influência do DMPG e do DMG sobre o surgimento de complicações durante a gestação e no desenvolvimento de malformações congênitas (MCs). Foi realizada uma pesquisa de literatura no banco de dados do PubMed. Foram analisados estudos em humanos e animais, publicados entre janeiro de 2012 e junho de 2017. Foram encontradas 131 publicações, das quais 73 foram utilizadas. Os estudos analisados demonstraram que o DMPG e o DMG estão associados a um aumento das complicações gestacionais e ao risco de desenvolver MCs. O DMPG e o DMG estão associados a um aumento no risco de desenvolver MCs nos sistemas cardiovascular, nervoso, genital, esquelético e urinário. As malformações cardíacas são as mais relatadas; dentre as quais, destacam-se os defeitos septais. Esta revisão conclui que o DM na gravidez deve ser prevenido principalmente na fase de organogênese, por meio do controle de peso e do sedentarismo materno, com o diagnóstico precoce das alterações hiperglicêmicas, tendo o intuito de evitar uma epidemia de morbimortalidade em gerações afetadas pelo diabetes no período gestacional. (AU)


Currently the number of people affected by diabetes mellitus (DM) is increasing, mainly due to the increase of the aging population and of comorbidities such as obesity and hypertension. By the year 2030 it is estimated that DM is the seventh most prevalent disease and the seventh cause of death in the world. Pre-gestational DM (PGDM) and gestational DM (GDM) can cause damage to fetal development and maternal health. Objective of the present study was to analyze the influence of PGDM and GDM on the development of complications during pregnancy and the development of congenital malformations (MCs). A literature search was made on the PUBMED database. We analyzed human and animal studies, published between January 2012 and June 2017. We found 131 publications, of which 73 were used. Studies have shown that DMPG and DMG are associated with an increase in gestational complications and the risk of developing MCs. DMPG and DMG in pregnancy is associated with an increased risk of developing MCs in the cardiovascular, nervous, genital, skeletal, and urinary systems. Cardiac malformations are the most frequently reported, among which septal defects are prominent. This review concludes that DM in pregnancy should be prevented mainly in the organogenesis phase, with weight control and maternal sedentarism and with the early diagnosis of hyperglycemic alterations, in order to avoid an epidemic of morbidity and mortality in generations affected by diabetes in the gestational period.(AU)


Assuntos
Humanos , Animais , Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez , Anormalidades Congênitas , Diabetes Gestacional , Diabetes Mellitus , PubMed , Complicações do Diabetes , Hiperglicemia
7.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 41(5): 280-290, 2019 May.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30959532

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate and compare the prevalence of structural congenital anomalies (CAs) according to maternal body mass index (BMI). METHODS: The present cross-sectional study involved pregnant women with fetuses diagnosed with structural CAs through morphological ultrasonography between November 2014 and January 2016. The nutritional status of the pregnant women was classified according to the gross value of the body mass index. The pregnant women were categorized into four groups: low weight, adequate weight, overweight, and obesity. Statistical analysis was performed using Stata/SE version 12.0 (Stata Corporation, College Station, TX), with values of p ≤ 0.05 considered statistically significant. RESULTS: A total of 223 pregnant women had fetuses diagnosed with CAs. The prevalence of structural CAs in pregnant women with low weight was of 20.18%, of 43.50% in pregnant women with adequate weight, of 22.87% in pregnant women with overweight, and of 13.45% in pregnant women with obesity. The prevalence of central nervous system (CNS) anomalies and of genitourinary system anomalies was high for the four groups of pregnant women. A positive association was observed between multiple anomalies in pregnant women with adequate weight (prevalence ratio [PR] = 1.65; p ≤ 0.004) and between anomalies of the lymphatic system in obese pregnant women (PR = 4.04, p ≤ 0.000). CONCLUSION: The prevalence of CNS and genitourinary system anomalies was high in all of the BMI categories. Obese pregnancies were associated with lymphatic system anomalies. Therefore, screening and identification of the risk factors for CAs are important, regardless of the maternal BMI. Our findings reinforce the importance of discussing with pregnant women maternal nutrition and its effect on fetal development and on neonatal outcome.


OBJETIVO: Avaliar e comparar a prevalência de anomalias congênitas (ACs) estruturais de acordo com o índice de massa corporal (IMC) materno. MéTODOS: Estudo transversal envolvendo gestantes com fetos diagnosticados com ACs estruturais por ultrassonografia morfológica entre novembro de 2014 e janeiro de 2016. O estado nutricional das gestantes foi classificado de acordo com o valor bruto do índice de massa corporal. As gestantes foram categorizadas em quatro grupos: baixo peso, peso adequado, sobrepeso e obesidade. A análise estatística foi realizada no programa Stata/SE versão 12.0 (Stata Corporation, College Station, TX), com valores de p ≤0,05 considerados estatisticamente significantes. RESULTADOS: Um total de 223 gestantes tiveram fetos diagnosticados com ACs. A prevalência de AC estrutural em gestantes com baixo peso foi de 20,18%, em gestantes com peso adequado foi de 43,50%, em gestantes com sobrepeso foi de 22,87%, e em gestantes com obesidade foi de 13,45%. A prevalência de anomalias do sistema nervoso central (SNC) e do sistema geniturinário foi alta para os quatro grupos. Observou-se associação positiva entre múltiplas anomalias em gestantes com peso adequado (razão de prevalência [RP] = 1,65; p ≤ 0,004) e entre anomalias do sistema linfático em gestantes obesas (RP = 4,04, p ≤ 0,000). CONCLUSãO: A prevalência das anomalias do SNC e do sistema geniturinário foi alta em todas as categorias de IMC. Gestantes obesas foram associadas a anomalias do sistema linfático. Portanto, o rastreamento e a identificação dos fatores de risco para as AC são importantes, independentemente do IMC materno. Nossos achados reforçam a importância de discutir com gestantes sobre a nutrição materna e seu efeito no desenvolvimento fetal e no desfecho neonatal.


Assuntos
Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Obesidade , Complicações na Gravidez , Adulto , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Anormalidades Congênitas/diagnóstico por imagem , Anormalidades Congênitas/etiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Gravidez , Prevalência , Fatores de Risco , Ultrassonografia Pré-Natal , Adulto Jovem
8.
Pathogens ; 6(2)2017 Jun 18.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28629167

RESUMO

The goal of this study was to investigate the importance of IgG avidity testing in newborns (NBs) diagnosed with early congenital toxoplasmosis. We collected samples from 88 puerperae infected by Toxoplasma gondii (T. gondii) and their NBs (48 acutely-infected puerperae (AIP) and 40 chronically-infected puerperae (CIP)), from two public maternity hospitals in Goiania city, Goias, Brazil, from 2010 to 2015. Specific anti-T. gondii IgM and IgG serum levels and IgG avidity tests were evaluated using chemiluminescence. Congenital toxoplasmosis was observed in 66.66% (n = 32) of NBs with AIP, 94.1% presenting low avidity (LA) and 51.61% presenting high avidity (HA) test results. The IgG and IgM levels of NBs with LA and their puerperae were higher in comparison with HA NBs and puerperae (p = 0.0001). The avidity tests showed 100% specificity and 50% sensitivity (p = 0.0001). NBs with LA had a 15-fold increased risk of developing congenital toxoplasmosis in comparison with HA NBs. The IgG avidity test could be used to assist in early congenital toxoplasmosis diagnoses in NBs and LA, identifying a greater probability of vertical transmission.

9.
Rev. patol. trop ; 45(1): 01-11, fev. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-912379

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de anticorpos das classes IgG e IgM específicos contra o parvovírus B19 (PB19) em mulheres com idade fértil no município de Goiânia, Goiás. Foram avaliadas 101 mulheres saudáveis, atendidas em serviços públicos de saúde, no período de 1998 a 1999. As mulheres foram avaliadas sob vários aspectos (econômico, social, cultural, faixa etária e estado civil). Para pesquisa de anticorpos das classes IgG e IgM, foi utilizada a metodologia de ELISA. A análise estatística foi realizada pelo Teste Qui-Quadrado (X2), sendo adotado o valor de p<0,05. Os resultados mostraram uma população jovem, carente, habitante de casas precárias, com baixo nível de escolaridade, saneamento básico regular e atendimento pré-natal regular. Foi detectada a prevalência total (infecção passada e infecção aguda) por PB19 de 34,6%. A prevalência de anticorpos da classe IgM foi de 26,7% e 25,9% dessas mulheres estavam gestantes, o que é considerado fator de risco para a transmissão vertical do PB19. Anticorpos da classe IgG foram encontrados em 8,9% das mulheres, sugerindo a presença de infecção prévia pelo PB19. Os achados demonstraram que, em Goiânia, 63,4% das mulheres em idade fértil são vulneráveis à infecção pelo vírus PB19. Este percentual indica um número importante de mulheres susceptíveis à virose e com risco aumentado de exporem seus fetos ao vírus.


Assuntos
Parvovirus B19 Humano , Mulheres , Infecções
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...